Uma
equipe de pesquisadores coreanos do Instituto de Pesquisa de Tecnologia Química
e Universidade de Sungkyunkwan desenvolveu o modelo de célula fotovoltaica mais
eficiente que existe. A criação se baseia no uso de materiais diferentes dos
tradicionais.
Conforme publicado na revista
científica Phys.org, a base para a nova fórmula é a mistura de perovskita,
materiais com a mesma estrutura de óxido de titânio e cálcio. Essa novidade
permitiu aos cientistas alcançarem uma boa potência, a partir de materiais de
baixo custo e por um processo simples.
A busca por células solares
mais baratas e eficientes é uma constante. Ao longo da última década os preços
desses equipamentos foram reduzidos significativamente. No entanto, ainda não é
barato o suficiente para que todas as pessoas tenham acesso a estruturas deste
tipo para o uso residencial e, até mesmo, comercial.
Mesmo com todo o esforço
científico, o melhor percentual de eficiência já atingido havia sido 3,8%, em
2009. Esse número demonstra a importância da descoberta dos coreanos, já que o
modelo criado por eles alcançou eficiência de 17,9%.
A equipe atingiu este
resultado misturando brometo de chumbo metilamio com formamidínio. Além de usar
materiais baratos, os pesquisadores informaram que neste processo, as células
podem ser produzidas em um processo de impressão, o que baratearia toda a
produção.
Mesmo com resultados tão
positivos, ainda existem restrições ao sistema. A primeira delas é em relação à
durabilidade do material. Os componentes utilizados são solúveis em água, um
problema para equipamentos que estão expostos ao sol e chuva constantemente.
Além disso, os pesquisadores ainda precisam testar a eficiência em áreas
maiores, já que as experiências foram feitas em células de 0,1 centímetro
quadrado.